segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Educação Pública e Criatividade

A escola pública, as literacias, a imaginação e a criatividade são campos de mudança. Deixo o humor e a inteligência de um pensador que nos faz reflectir sobre como devemos olhar para a diferença que todos os dias nos surge nas escolas. É preciso novas respostas, enquadrar novas possibilidades.

Certamente as TIC, mas com mais contéudo. Houve muito deslumbramento tecnológico, sem que se pensasse nos significados do que se fazia, do que se podia exprimir. E isso é algo que é anterior à própria tecnologia. É essencial verificar os aspectos simbólicos da utilização da tecnologia.

Implementar a difusão da informação, criar oportunidades, partilhar conhecimento, ideias e actividades em redes colaborativas são um desafio e uma oportunidades para novas respostas. É preciso mais imaginação, menos hierarquia e mais pensamento diversificado, para dar outras possibilidades à criatividade.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Início

"A biblioteca protege da hostilidade exterior, filtra os ruídos do mundo, atenua o frio que reina em volta, mas confere, igualmente, uma sensação de omnipotência." (1)

Ao iniciar este PLE (personal learning environment) algumas palavras sobre esta ideia que nos conduz pela humanidade de gestos que exprime as atitudes de iluminar o olhar com os pensamentos, as ferramentas e a luz da curiosidade.

A Biblioteca e neste caso a escolar persegue esta ideia de construir conhecimento pelo olhar da leitura. Alimenta a imaginação em paisagens por onde descobrimos o que podemos ser e conquistar, dando expressão à ideia de Sophia, "de construir a partir do fundamento, da página em branco". Viajar para interagir e transformar as possibilidades de conhecer o real nas suas diferentes manifestações.

Bibliocaderno, no sentido de juntar experiências de descobertas, por onde a capacidade de ilustrar e intervir naquilo que nos rodeia permite chegar a um universo muito particular, que Bachelard chamou de "paraíso" e que tem algo de divino pela concentração de espaço e tempo, por onde acedemos à memória da humanidade.

(1) Jacques Bonnet, Bibliotecas cheias de fantasmas